5. Roda de Conversa e Oficina de Mecânica Básica para Mulheres

Data: 11 de novembro (17h às 20h) ou 16 de novembro (09h às 12h) – a definir conforme disponibilidade das oficineiras e do espaço

Horário:

• 11/11: 17h às 20h
• 16/11: 09h às 12h

Local: Rua Marcílio Pinheiro, 270 – Curuçamba – Belém (PA)

Descrição:
A atividade inclui uma roda de conversa e uma oficina prática de mecânica básica voltadas para mulheres. Inicia-se com um diálogo sobre gênero e mobilidade, oferecendo um espaço de escuta e acolhimento para que cada participante compartilhe suas experiências como ciclista. Serão abordados temas como a importância da bicicleta em tempos de emergência climática, por ser um transporte sustentável que contribui para a saúde pessoal e coletiva.

Na oficina prática, as participantes aprenderão a cuidar de suas bicicletas, ajustando freios, trocando e remendando pneus e realizando pequenos reparos sem depender de outras pessoas ou gastar dinheiro. Haverá também um momento de alimentação coletiva preparado por alguém da comunidade.

A ação será conduzida por mulheres, incluindo a montagem de kits de reparo e a confecção de plaquinhas e adesivos com frases afirmativas sobre mulheres e clima, fortalecendo empoderamento e protagonismo feminino.

Proponente: Fabíola da Silva Viana – Biaviannas / Pedalamana

6. Encontro de Saberes: Parteiras do Marajó e Cuidado com Gestar

Data: 12 de novembro
Horário: 09h às 18h
Local: Espaço EcoAmazonias |  Rua dos Tamoios, nº 624 – Jurunas – Belém – PA

Descrição:
A atividade busca reconectar as mulheres do Jurunas e arredores aos saberes ancestrais do parto e dos cuidados tradicionais, hoje cada vez mais ausentes na periferia urbana. Acredita-se que a justiça climática começa pelo cuidado com as mulheres e pessoas que gestam, e pelo resgate de conhecimentos que integram corpo, território e comunidade. Trazer parteiras do Marajó para dialogar com a cidade é fortalecer redes de apoio e autonomia, mostrando que esses saberes são fundamentais para a construção de resiliência diante das crises que mais impactam as mulheres periféricas. O encontro pretende reavivar laços de solidariedade e partilha, unindo o saber ancestral das curas, ervas e cuidados tradicionais à realidade das periferias urbanas, como um gesto de resistência e reconexão com a natureza e com a força ancestral feminina.

Proponente: Joyce Cristina Cursino de Abreu

7. Educação do Olhar Inclusivo: Cuidado e Clima para Todos

Data: 12 de novembro
Horário: 14h às 16h
Local: Espaço EcoAmazonias | Rua dos Tamoios, nº 624 – Jurunas – Belém – PA

Descrição:
O projeto Educação do Olhar Inclusivo: Cuidado e Clima para Todos consiste em rodas de conversa que formam embaixadores da inclusão, abordando a interseção entre deficiência e crise climática. A ação será levada para espaços da COP30 e discute por que as pessoas com deficiência são grupo de risco climático, como planejar ações comunitárias acessíveis — incluindo mutirões, atividades culturais e ambientais — e de que forma combater o capacitismo nas políticas ambientais. Trata-se de uma ação de cuidado que prepara a comunidade para incluir a todos na resposta aos eventos extremos, transformando a inclusão de um conceito abstrato em prática concreta de sobrevivência e resiliência climática. A atividade promove a criação de embaixadores da inclusão e estratégias comunitárias acessíveis para fortalecer a resiliência e combater o capacitismo nas ações climáticas.

Proponente: Carlos Amílcar de Azevedo Picanço

8. CHIBÉ – Infâncias em Movimento: É Clima de Cuidado

Data: 13 de novembro
Horário: 09h às 12h
Local: Espaço Cultural e Biblioteca Comunitária CHIBÉ – Rua Coronel Juvêncio Sarmento, nº 733, fundos, Icoaraci – Cruzeiro – Belém – PA

Descrição:
O coletivo CHIBÉ propõe a oficina-vivência “Infâncias em Movimento apresenta: É Clima de Cuidado”, que integra práticas lúdicas, musicais e educativas voltadas para o fortalecimento das infâncias amazônicas de Icoaraci. A proposta une educação ambiental, arte e ancestralidade, com foco na musicalização do carimbó como expressão de resistência, identidade e memória coletiva. Através do brincar, da música e da escuta ativa, o CHIBÉ busca despertar reflexões sobre cuidado, território e clima, reforçando o papel das crianças e das famílias na defesa da vida e da Amazônia.

Proponente: Andressa D’Angelis Silva Santos – CHIBÉ

9. Laços de Vida Verde

Data: 14 e 15 de novembro
Horário: 08h às 16h
Local: Paróquia São José de Anchieta, Movimento Providentino  | Alameda 13, nº 250 – Conjunto Maguari – Bairro Coqueiro – Belém (PA)

Descrição:
A atividade propõe o resgate de valores através da produção de alimentação alternativa natural, abordando o valor nutritivo dos alimentos e a importância de aprender a prepará-los adequadamente, com ênfase nos recursos disponíveis na comunidade. O projeto é voltado para trabalhadoras domésticas, donas de casa e demais interessadas na temática, buscando despertar o interesse por uma alimentação mais saudável e livre de agrotóxicos. A comida produzida durante o projeto será doada a pessoas em situação de rua do território do bairro Tenoné/Maguary.

Proponente: Marlene Machado Pinheiro

10. O Valosocia das Trabalhadoras e Trabalhadores Domésticos pela Igualdade nas Lutas e Equiparação de Direitos

Data: 15 de novembro
Horário: 08h às 12h
Local: Rua Osvaldo Cruz, Bairro Águas Lindas – Belém (PA) (Consultar endereço via instagram @procomum)

Descrição:
A atividade consiste em uma manhã de serviços voltada para a categoria das trabalhadoras domésticas e a população do entorno. Serão oferecidos atendimentos jurídicos sobre direitos e deveres, além de discussões sobre temas transversais, incluindo justiça climática. Durante a ação, serão distribuídas cartilhas sobre os direitos das trabalhadoras domésticas e outras literaturas relacionadas.
Haverá também uma roda de conversa sobre clima, justiça climática e transição justa na atualidade e na COP30, abordando como esses temas afetam a categoria das trabalhadoras domésticas e a população em geral no Pará e na Amazônia. O encontro conecta direitos trabalhistas, gênero e justiça ambiental, fortalecendo a consciência sobre a relação entre trabalho, território e clima.

Proponente: Lucileide Mafra Reis

11. Roda de Conversa – Juventude, Trabalho e Clima: Cuidando do Futuro no Tapanã

Data: 15 de novembro
Horário: 08h às 13h
Local: EEEF Aldebaro Klautau | Rua Marcílio Pinheiro, 270 – Curuçambá, Belém – PA

Descrição:
O evento reunirá 50 jovens de escolas públicas para um diálogo sobre os desafios e oportunidades na inserção profissional, contextualizando-os na realidade das mudanças climáticas. A metodologia é dinâmica: após palestras com um universitário da comunidade e uma assistente social, os jovens trabalharão em equipes de 10 alunos distribuídos em salas pelas cores da pulseira, para criar e apresentar em plenária, por meio de dramatizações, cartazes, música, poesia e artesanato, suas visões sobre que tipos de trabalho e profissões são necessários para construir uma comunidade mais cuidadora, justa e resiliente ao clima. É um espaço de escuta, criação coletiva e cuidado com as trajetórias de vida. Almeja-se documentar as ideias e soluções surgidas nas dinâmicas, criando uma “Carta da Juventude do Tapanã sobre Trabalho e Clima”.

Proponente: Jefferson dos Santos Mota

12. Cuidar do Lixo é Cuidar da Vida

Data: 15 e 20 de novembro
Horário: 09h (nos dois dias)
Local: Canal São Joaquim
(Consultar endereço via instagram @procomum)

Descrição:
A atividade de Educação Ambiental tem como objetivo conscientizar a comunidade sobre a importância da separação correta dos resíduos e o fortalecimento da coleta seletiva. A ação busca promover o respeito ao meio ambiente e incentivar práticas sustentáveis no dia a dia, mostrando que pequenas atitudes geram grandes transformações.

Proponente: Maria do Socorro dos Santos Ribeiro

13. Punho de Rede

Data: 16 de novembro
Horário: 08h às 17h
Local: Rua Marcílio Pinheiro, 270 – Curuçamba, Ananindeua – PA

Descrição:
O encontro Punho de Rede será um momento de confluência entre lideranças e organizações já articuladas, pensado para promover diálogo, almoços coletivos e atividades de vivência na terra, dando vida à Casa Florestal. A atividade visa fortalecer os laços das redes de Ananindeua e regiões adjacentes, valorizando momentos de descanso, comunhão e cuidado coletivo, reforçando a importância da conexão entre pessoas, território e comunidade.
Através de práticas de cuidado inovadoras e inclusivas, pretendemos criar espaços de pertencimento e conexão com a natureza, promovendo a justiça social e ambiental. A partir da terra, vamos cultivar não apenas alimentos, mas também esperança e resistência. Nossa proposta busca romper com as barreiras que excluem pessoas LGBTQIAPN+ do acesso à terra e ao cuidado, promovendo uma sociedade mais justa e equitativa. Com o manejo agroflorestal, pretendemos criar um modelo de cuidado que seja sustentável, inclusivo e justo, contribuindo para a construção de uma sociedade mais resiliente e sustentável. A partir da terra, vamos construir um futuro mais justo e igualitário.

Proponente: Maria Flor Torres Calcado – Punho de Rede

14. Ervas do Cuidado: cuidar e ser cuidado

Data: 16 de novembro
Horário: 09h30
Local: Alameda Manoel Siqueira, 52 – São João do Outeiro, Belém -PA

Descrição:
“Ervas do Cuidado: cuidar e ser cuidado” é uma oficina prática e reflexiva sobre o uso ancestral das ervas nos rituais e cuidados cotidianos na Amazônia. A atividade promove o diálogo entre saberes tradicionais e o cuidado ambiental, destacando o papel das ervas sagradas na preservação da saúde, da biodiversidade e da espiritualidade, e sua relação direta com o cuidado. A vivência será conduzida por lideranças da Casa e convidadas da comunidade, com partilha de conhecimentos sobre coleta consciente, preparo de banhos, defumações e pomadas naturais. O objetivo é fortalecer a autonomia das comunidades em práticas sustentáveis de cuidado, resgatando a relação entre natureza e bem-viver.

Proponente: Maria da Consolação Silva

15. Templo de Umbanda Caboclo Rompe Mato – Projeto Capim Santo

Data: 18 de novembro
Horário: 08h às 16h
Local: Sede do Movimento das Mulheres das Ilhas em Cotijuba (MMIB) | Rua Magalhães Barata, nº 925 – Ilha de Cotijuba – Belém – PA

Descrição:
A proposta Capim Santo integra saberes tradicionais sobre ervas medicinais com práticas de educação ambiental e cuidado coletivo. Nascida da experiência do terreiro como uma escola-viva, a iniciativa valoriza o uso das plantas para além do ritual, como caminhos de saúde, memória e preservação. O projeto prevê rodas de conversa, oficina de cultivo sustentável e partilha de receitas naturais, estimulando o reconhecimento do valor cultural e ecológico das ervas. Voltado especialmente para mulheres e jovens, busca fortalecer vínculos comunitários e transmitir saberes ancestrais de forma prática e criativa. O objetivo é mostrar que cuidar do corpo e da comunidade é também cuidar do território, reforçando a conexão entre espiritualidade, meio ambiente e o enfrentamento da crise climática.

Atividades do dia: plantio de medicinais, roda de conversa, aromaterapia e oficina de xarope e pomada com plantas medicinais.

Proponente: Márcia Andréa Oliveira do Rosário

16. Imersão Ecológica do Cuidado no Quilombo do Abacatal para Educadoras e Educadores Populares

Data: 18 de novembro

Horário: Das 9h às 15h
(Concentração a partir das 7h | Saída: 7h45 | Chegada e acolhimento com café: 8h45)

Local:
Território Quilombola do Abacatal – Estrada do Aurá, Ananindeua (PA)

Descrição:
A Imersão Ecológica do Cuidado no Quilombo do Abacatal propõe um momento de acolhimento, escuta, troca de saberes, cura e fortalecimento para educadoras e educadores populares. A atividade convida à vivência coletiva e espiritual da relação entre corpo, terra e comunidade, especialmente no contexto das mobilizações que antecedem a COP30 em Belém.

Com duração de seis horas, a imersão acontecerá no Sítio Ossain, um quintal produtivo de mulheres afroindígenas que mantêm uma profunda conexão com a terra, as plantas e os seres da floresta — reconhecendo que, ao cuidar dela, também somos cuidados.

A programação inclui partilhas de vida, trocas de saberes, experiências de autocuidado e cuidado coletivo, banhos de limpeza e cura, além de alimentação orgânica.
O encerramento será marcado pela Mandala do Cuidado, em que as e os participantes pactuarão seus compromissos com a cura e a cidadania da terra.

Proponente: Juscelio Mauro de Mendonça Pantoja

17. EcoArte Lúdica

Data: 18 de novembro
Horário: 08h às 17h
Local: Margens do Canal do Galo, esquina com a Travessa Coronel Luís Bentes – Bairro do Telégrafo, Belém (PA)
(Consultar endereço via instagram @procomum)

Descrição:
A atividade consiste em uma rua de lazer com oficinas de arte-educação, educação ambiental e atividades culturais lúdicas, voltadas para a promoção de boas práticas de educação ambiental. A iniciativa busca integrar aprendizado, diversão e conscientização ambiental para diferentes públicos, fortalecendo o cuidado com o território e estimulando a participação comunitária.

Proponente: Edinaldo Pereira da Silva

18. Ação Ambiente: “Corredor” de Plantas Medicinais

Data: 19 de novembro
Horário: 16h às 18h
Local: Passagem Comissário, 539 – Terra Firme, Belém – PA

Descrição:
A atividade consiste na criação de um canteiro com plantas medicinais e na realização de oficinas no entorno sobre o resgate e uso dessas plantas. A ação busca mobilizar a comunidade local, promovendo a educação ambiental, o cuidado coletivo e o fortalecimento do vínculo entre pessoas e natureza.

Proponente: José Francisco dos Santos Batista – Chalé da Paz

19. Movimentos Agrofloresta: Vivência Imersiva de Práticas de Cuidado Agroflorestal

Data: 20 e 21 de novembro
Horário: 08h às 19h
Local: Cultural de Carimbó Pau e Corda | Rua Marcílio Pinheiro, 270 – Curuçamba – Ananindeua – PA

Descrição:
A atividade propõe um dia completo de teoria e prática sobre manejo agroflorestal, abordando desde o corpo e o território, o saber das sementes, até o cultivo e cuidado com a terra. A vivência busca fortalecer a conexão entre comunidade, natureza e saberes tradicionais, promovendo práticas sustentáveis e de cuidado com o meio ambiente.
O projeto busca regenerar quintais urbanos degradados e fortalecer a segurança alimentar por meio de oficinas práticas (compostagem, manejo do solo, plantio coletivo de sementes crioulas) e rodas de conversa sobre os impactos da crise climática em povos indígenas, comunidades tradicionais e população LGBTQIAPN+. Além da formação agroecológica, o encontro promove vivências culturais, cine-debate e culinária comunitária como ferramentas de cuidado coletivo e reconexão com a natureza. O objetivo é criar um quintal agroflorestal piloto na região metropolitana de Belém e iniciar uma rede comunitária de apoio e troca de saberes entre moradores urbanos e rurais, fomentando a construção de territórios resilientes e inclusivos frente às mudanças climáticas

Proponente: Kristiele Serrão Botelho

20. Dança e Cuidado

Data: 21 de novembro
Horário: 16h às 18h
Local: Rua do Acampamento, 233

Descrição:
A atividade será dividida em três momentos, focados na conexão progressiva entre Corpo, Ambiente e Comunidade. A proposta é criar um espaço de interação, onde os participantes desenvolvem movimentos de dança e compartilham vivências coletivas.
Durante a prática, serão trabalhados exercícios de espelhamento e apoio mútuo, simbolizando o ato de cuidar e fortalecer uns aos outros. O encerramento será marcado por um gesto coletivo de gratidão — um abraço ou movimento conjunto — celebrando o cuidado, a resistência e a força do grupo.

Proponente: Carolina Alves de Souza